Alfabetizar na idade certa muda destinos. E isso começa na Pedagogia

Dados do Ministério da Educação (MEC), com base no Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e no Indicador Criança Alfabetizada, revelam que, em 2023, apenas 56% das crianças das redes públicas brasileiras alcançaram o nível de alfabetização esperado para o fim do 2º ano do Ensino Fundamental, ou seja, mais de 44% ainda não estavam alfabetizadas nessa etapa.

Em 2021, essa taxa era ainda mais baixa: cerca de 43,6% alfabetizadas, o que significa que 56,4% não tinham aprendido a ler e escrever ao término do 2º ano.

Estudos recentes apontam que intervenções pedagógicas bem planejadas, embasadas em metodologias ativas, como sala de aula invertida, aprendizagem colaborativa, resolução de problemas, podem dobrar o índice de alfabetização até os 7 anos.

Uma pesquisa sistemática publicada em 2024 concluiu que essas metodologias promovem protagonismo, autonomia, pensamento crítico e melhor desempenho em leitura e escrita entre crianças do ensino básico. Outro estudo do Instituto Federal do Paraná ressalta que combinar cenários, recursos e tecnologias digitais fortalece tais metodologias e enriquece o aprendizado

Formação de pedagogos: base essencial para a transformação

Especialistas concordam: a chave está em formar pedagogos capacitados, críticos e embasados na ciência da educação. Sem isso, até as melhores metodologias perdem eficácia.

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